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Moralismo na hora de prejudicar o rival? Acho que não


Com um campeonato nacional tão disputado, polêmicas e assuntos como mala branca e 'entrega' de jogos são cada vez mais comuns, principalmente na reta final do torneio. A chamada mala branca é uma ajudinha financeira caso certa equipe consiga o resultado esperado. Errado? Claro que não.

Errado pra mim é pagar por um resultado desfavorável, seja para o juíz - como em 2005 - ou para os jogadores , caso do Peru quando perdeu de goleada para Argentina em 78 . A ajuda a favor de um bom é resultado é um bônus, prêmio pelo bom rendimento. Talvez essa seja a opinião da grande maioria.

A principal discussão é entregar jogos para prejudicar, quase sempre, o rival. Como exemplo temos o Grêmio no ano passado, que se empatasse com o Flamengo no Maracanã, faria com que seu rival, o Internacional, fosse campeão. Aí você vem e me diz que o tricolor jogou bem, até saiu na frente. Respondo afirmando que isso pode até ser verdade, mas depois da virada do Fla, a vontade do time gaúcho de empatar o jogo foi nula.

Atualmente o Inter tem a chance de 'dar o troco', pois enfrenta o Botafogo, concorrente direto do Grêmio por uma possível vaga na Libertadores. Assim como Palmeiras e São Paulo tem jogos contra concorrentes diretos do Corinthians na briga pelo título. Acabo com uma breve e sábia definição de Rica Perrone, que ilustra bem o que penso:

Tá certo? Não.

E você? Faria?

Faria né?

Eu sei… você sabe. Todo mundo sabe. O duro é falar.

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#Recomendamos:

Colmeia e Resto do nada.

2 comentários:

gmattiollo comentou:

O Grêmio jogou bem com time reserva. NUNCA TORCI TANTO CONTRA O MEU TIME! hehhee
Acho que vai ter muito time entregando jogo, principalmente para não dar o título ao Corinthians

http://gremista-sangueazul.blogspot.com/

13 de novembro de 2010 às 23:05
ítalo puccini comentou:

também acho isso, caetano, que o rica coloca. daí a gente pode tentar entrar numa conversa sobre ética e tal. mas é balela. é assim e pronto. e assim sempre será. historicamente, o time rival, se não tem mais o que fazer, não vai favorecer seu rival. e é contraditório quem discrima isso. porque elogiam tanto as rivalidades, o quanto elas tornam o futebol riquíssimo como cultura e blábláblá. taí, rivalidade é isso. aceita-se e ponto.

grande abraço!

14 de novembro de 2010 às 01:36

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